Ilustração e Foto: Samuel Patrocínio
Se alguma coisa esta crise que estamos a viver trouxe de bom, é o facto de nos colocar a meditar, sobre que pressupostos está assente a nossa Sociedade.
Muitos dizem que é chegado o fim do capitalismo (tal como o conhecemos e concebemos na Europa), argumentando que é necessário refundar os valores essenciais do Socialismo. Outros, defendem que é crucial que o Estado tenha apenas um papel de regulação e monitorização nos mais variados sectores. Há ainda os que não concebem nem uma coisa nem outra, mas que também não conseguem definir que princípios essenciais devem nortear o que advogam. Depois há ainda a multiplicidade de variâncias respeitantes a cada uma das “teses” argumentativas básicas acima descritas.
A verdade, é que a verdade nunca é única. Na verdade existem várias nuances, que levam a que jamais se consiga conceber, um principio regedor de uma sociedade, que, seja JUSTA.
Que justiça existe quando se educa uma Sociedade, apenas para o vector competitivo, tornando-a numa máquina constante, de apresentar números que versam o aumento produtivo, custe o que custar, esquecendo os valores mais importantes de cada ser humano, assentes na sua dimensão Emocional e Espiritual.
Por seu lado também, que Justiça existe quando o esforço, trabalho e dedicação, feitos por uns, têm devido à sua maior produtividade, de alimentar os vícios de outros, que mais não fazem do que destilar a inveja, adorar a preguiça e idolatrar a chulice.
A crise, esta crise, muito para além de ser económica e financeira, tem a montante, princípios elementares, que de justiça nada têm. Assim sendo, não consigo conceber que se consiga dar a volta ao texto, sem que esses princípios venham a versar, JUSTIÇA.
P.S - Bom, se calhar estou enganado, basta sempre termos em Portugal, um concerto da Miley Cyrus e a Crise, essa já era, a fazer fé no valor de 232 Euros que ouvi numa rádio, terem sido dispendidos por uma família para assistir ao concerto da Moça.
VIVA PORTUGAL.