domingo, 20 de agosto de 2017

Coronilla valentina subsp. glauca (L.)
LEGUMINOSAE

Nome Comum:        Pascoínha; Bastarda; Coronila; Sena
Origem:                     Sul da Europa
Habitat:                      Matos e bermas de caminhos
Em Portugal:            Espontânea e cultivada em todo o país
Clima:                        Mediterrânico
Solo:                          Calcário
Altura:                        1,0 – 1,5 m
Diâmetro:                  1,0 – 1,5 m
Época de Floração: Primavera
Exposição Solar:     Soalheira
Propagação:            Semente
Crescimento:           Médio

Característica:          Arbusto de forma arredondada, ligeiramente ramificado com ramos glabros de secção angulosa, finos, flexíveis e erectos ou um pouco flectidos; folhagem densa.

Folha:                        Glauca, composta imparapinulada, com 5 a 7 folíolos obovados e truncados ou muito obtusos. 

Flor:                           Inflorescência axilar, com flores papilionáceas amarelas- vivo e muito odorífera, disposta em umbela.

Fruto:                         Vagem muito pequena. Sem grande interesse ornamental.

Utilização Paisagística: Taludes, jardins, parques e áreas residuais.

Obs:                           O termo Coronilla, surge do Latim Coronil-la e significa “ pequenos arranjos de flores”. Denomina-se Pascoínha por florir na altura da Páscoa, sendo muito apreciada nesta quadra. 


A Sul do Tejo:          A Coronilla valentina subsp. glauca, é um arbusto relativamente utilizado em Espaços Verdes nesta Região. Encontra-se em jardins, parques e áreas residuais. Aparece quase sempre isolada.
                          Sendo a Pascoínha, uma planta autóctone, quando comparada com espécimes em espaços onde é notório manutenção, estas aparentam menor porte e menor consistência nos ramos, provavelmente em consequência de regas regulares, que este arbusto dispensa.
                          A Pascoínha, é um arbusto de grande valor ornamental, não só devido à sua forma e porte, como à  coloração glauca das suas folhas, mas essencialmente à sua magnífica floração, que cria uma ambiência de alguma sumptuosidade, que confere uma outra dimensão aos Espaços Verdes.
  

 

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Cistus  ladaniferus,
CISTACEAE


Nome Comum:        Esteva; Estêva; Rosêlha; Xara 
Origem:                    Região Mediterrânica
Habitat:                     Matos, charnecas e terrenos incultos
Em Portugal:            Espontânea e cultivada em todo o país
Clima:                       Mediterrânico
Solo:                         Silicioso, ou outro desde que ligeiramente ácido
Altura:                       1,0 – 2,0 m
Diâmetro:                  0,8 – 1,0 m
Época de Floração: Primavera
Exposição Solar:     Soalheira
Propagação:            Semente
Crescimento:           Médio

Característica:          Arbusto de forma irregular, muito ramificado desde a base, com ramos finos, flexíveis, geralmente erectos ou ligeiramente pendentes; folhagem  densa.

Folha:                        Verde brilhante na página superior, tomentosa na inferior, trinérvea, inteira, oposta, lanceolada ou lanceolado-linear, acuminada e séssil. Muito pegajosa e ligeiramente odorífera, devido à libertação de uma substância denominada Ladanífero.

Flor:                           Grande, solitária, branca pura ou branca com manchas púrpuras.

Fruto:                         Cápsula tomentosa. Sem grande interesse ornamental.

Utilização Paisagística: Taludes, rotundas rodoviárias, jardins, parques, matas e áreas residuais.

Obs:                           O termo Cistus, surge do Grego antigo. Em algumas localidades, os ramos, servem para enfeitar, largos onde se realizam festas populares e as ruas por onde passam as procissões. Da Esteva retira-se o Ladanífero, utilizado na indústria de perfumes. 

A Sul do Tejo:          O Cistus ladaniferus, é uma planta autóctone muito comum nesta Região, cobrindo grandes extensões de áreas na Margem Esquerda do Rio Guadiana e nas proximidades de Almodôvar. Em Espaços Verdes a Esteva é pouco utilizada. Encontrando-se em jardins e áreas residuais. Aparece quase sempre isolada. Nalguns locais aparece associada a plantas do mesmo género, criando uma ambiência singular.
                          Das plantas observadas, verificou-se que as que se encontravam em Espaços Verdes onde era notória uma cuidada  manutenção,  possuíam porte mais atrofiado, com ramos mais flexíveis, floração menos intensa e folhas mais verdes, isto provavelmente, devido à rega regular a que são sujeitas e solos com mais húmus, em contraponto a longos períodos de seca,  solos pobres e ácidos do ambiente natural
Embora a Esteva, seja uma planta muito comum na Natureza razão pela qual se presume deva a sua pouca utilização em jardinagem, possui uma flor magnifica de beleza ímpar, não sendo mesmo excessivo considerar esta flor como uma das mais belas, em Espaços Verdes.