Coronilla valentina subsp. glauca (L.)
LEGUMINOSAE
Nome Comum: Pascoínha; Bastarda; Coronila; Sena
Origem: Sul da Europa
Habitat: Matos e bermas de caminhos
Em Portugal: Espontânea e cultivada em todo o país
Clima: Mediterrânico
Solo: Calcário
Altura: 1,0 – 1,5 m
Diâmetro: 1,0 – 1,5 m
Época de Floração: Primavera
Exposição Solar: Soalheira
Propagação: Semente
Crescimento: Médio
Característica: Arbusto
de forma arredondada, ligeiramente ramificado com ramos glabros de secção
angulosa, finos, flexíveis e erectos ou um pouco flectidos; folhagem densa.
Folha: Glauca, composta imparapinulada, com 5 a 7
folíolos obovados e truncados ou muito obtusos.
Flor: Inflorescência
axilar, com flores papilionáceas amarelas- vivo e muito odorífera, disposta em
umbela.
Fruto: Vagem muito pequena. Sem grande interesse ornamental.
Utilização Paisagística: Taludes, jardins, parques e áreas residuais.
Obs: O termo Coronilla, surge do Latim Coronil-la
e significa “ pequenos arranjos de flores”. Denomina-se Pascoínha por florir na
altura da Páscoa, sendo muito apreciada nesta quadra.
A Sul do Tejo: A Coronilla valentina
subsp. glauca, é um arbusto relativamente utilizado em Espaços Verdes nesta
Região. Encontra-se em jardins, parques e áreas residuais. Aparece quase sempre
isolada.
Sendo a
Pascoínha, uma planta autóctone, quando comparada com espécimes em espaços onde
é notório manutenção, estas aparentam menor porte e menor consistência nos
ramos, provavelmente em consequência de regas regulares, que este arbusto
dispensa.
A Pascoínha,
é um arbusto de grande valor ornamental, não só devido à sua forma e porte,
como à coloração glauca das suas folhas,
mas essencialmente à sua magnífica floração, que cria uma ambiência de alguma
sumptuosidade, que confere uma outra dimensão aos Espaços Verdes.