sábado, 24 de fevereiro de 2018

OS DEZ MANDAMENTOS


Hoje resolvi procurar no Google, por um tema que tem sido nos últimos tempos, objecto de  abordagem pública por parte de produções cinematográficas e telenovelísticas.

Estou a falar dos Dez Mandamentos.  

Pensei, que a pesquisa me indicaria directamente, para os Dez Mandamentos da Lei de Deus, expressos em Êxodo 20:3-17.

Enganei-me redondamente.

Encontrei com facilidade os mandamentos seguidos pelo Catolicismo. Encontrei os mandamentos seguidos por algumas congregações Evangélicas, e a custo, consegui encontrar, os Dez  Mandamentos escritos pelo próprio “dedo de Deus”,  Êxodo 31:18.

Lembrei-me de imediato de diversas citações, a saber: “e cuidará em mudar os tempos e a Lei”, Daniel 7:25; “Sai dela, povo meu”, Apocalipse 18:2 e 4.  

Eu, creio nas citações descritas acima, e creio também num dos princípios basilares do Protestantismo, “sola scriptura” herdado por Martinho Lutero.

Assim, eu creio nos Dez Mandamentos da Lei de Deus, dados ao Homem, em Êxodo 20:3-17, e que, se coadunam na perfeição no referido por Jesus em, 1 João 5:3, e  em Mateus 22:34-40 e noutras passagens do Novo Testamento.

Relembro - Êxodo 20:3-17:
  1. Não terás outros deuses além de mim.
  2. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor,o teu Deus, sou Deus zelo­so, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus man­damentos.
  3. Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão.
  4. Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias e neles farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teus filhos ou filhas, nem teus servos ou servas, nem teus animais, nem os estrangeiros que morarem em tuas cidades. Pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar e tudo o que neles existe, mas no sétimo dia descansou. Portanto, o Senhor abençoou o sétimo dia e o santificou.
  5. Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá.
  6. Não matarás.
  7. Não adulterarás.
  8. Não furtarás.
  9. Não darás falso testemunho contra o teu próximo.
  10. Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença


P.S: Perguntam-me, falas, falas, e consegues tu cumprir estes Dez Mandamentos. Respondo-vos. Não. Mas, isso não implica que estes sejam os DEZ MANDAMENTOS GENUINOS DA LEI DE DEUS, e não uma contraversão, que outros ousaram em criar.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

EXERCÍCIOS - "Amor Próprio"

A partir de hoje, e de vez em quando, vou partilhar aqui no "Palavras Sem Jeito", alguns exercícios escolares, de "Gente", em quem eu sinto muito orgulho. "Gente", que de uma qualquer forma, tem alguma coisa da "gente", e faz parte da "gente".

A minha "Gente".

O primeiro trabalho que aqui trago designa-se, "Amor Próprio", e é da autoria de Helena Coelho.



sábado, 10 de fevereiro de 2018

PORTUGAL CAMPEÃO DA EUROPA DE FUTSAL


Portugal, sagrou-se há pouco em Liubliana, na Eslovénia, CAMPEÃO EUROPEU DE FUTSAL, ao bater na final a Espanha, por 3-2.

Portugal é neste momento a maior potência Europeia em Futebol, e atendendo ao seu rácio populacional, é sem margem para dúvidas a maior potência mundial.

Venha agora o Mundial da Rússia, em Futebol.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

HUMAN ROBOTS
Ilustração: Samuel Patrocínio

Admito sem rodeios que o meu ponto de vista, sobre o assunto que hoje trago ao “Palavras sem Jeitos”, radique numa incompreensão pessoal, e eventualmente nalguma tacanhez intelectual.

Não sou daqueles, que gosta de alinhar no diapasão de dizer à boca cheia, de que, “no meu tempo é que era bom”, numa alusão “aos tempos idos”. Tento compreender todas as épocas (lidas aqui como um espaço temporal de vida humana), porque o meu tempo, são todas as épocas da minha vida. Tento também a cada época actualizar-me e esforço-me por viver em consonância. Tal não quer dizer que me ajeite a viver cada época, com as banalidades da moda.

Sei que não sou Livre. Sou como toda a gente condicionado por um conjunto de situações que nos obrigam a coadunar com determinadas inconsistências, que o nosso Ser não preza. Contingências. 

O Condicionamento pelas contingências, não são um orgulho para ninguém, mas é uma incondicionalidade da vida. Muitas vezes são quase, uma situação de “vida ou morte”.

Coisa diferente, é oferecer a minha liberdade a desconhecidos, por motivos meramente incompreensíveis.

Colocar-me deliberadamente sobre a mão de alguém, ainda por cima, invisível,  por motivos fúteis, é um completo ato de cobardia à dignidade humana.

Do que estou a falar? Estou a falar de uma sociedade que vive, revive, e apenas vive para a frivolidade das redes sociais, dos jogos de computador e de outras dependências, que nos desviam integralmente do incisíssimo elemento que nos define como Seres Humanos. Saber Pensar. Utilizar o Raciocínio. 

Permitam-me que fixe agora a atenção nos jogos de computador. Que fixe a atenção na multitude de Jovens, que vive na cápsula do alheamento do Mundo onde vive. Gente, que quase apenas constrói a sua personalidade, à medida do desenrolar de uma etapa num determinado jogo. Há medida da arma que o seu avatar pega e com a violência com que esmaga o adversário. 

Gente que perdeu a sua identidade. Gente que respira a heroicidade de uma banal personagem de um jogo. Gente que passa pelo “portal” dos meandros do raciocínio humano, e numa cópula com a máquina, se transfere para o cerne da ação, que nunca existiu.

Gente que se coloca a mando de alguém a qualquer momento. E se esse alguém, tiver outras intenções que não somente o de explorar as “suas” fragilidades, transformando-as em dinheiro. Se tiver “outras” intenções, basta uma imperceptível mensagem para ter um exército de parolos, a quererem agradar ao “Amo”, que nem sequer conhecem e nem sabem que existe.