quinta-feira, 30 de agosto de 2018

MIL DESCULPAS 


Sempre me disseram que as desculpas não se pedem, evitam-se.

Apesar de ter estranhado não receber comentários aos meus últimos posts, praticamente desde Maio, aqui no “Palavras Sem Jeito”, não consegui ter a inteligência suficiente para verificar, se porventura alguma anormalidade se estaria a passar.

Há poucos minutos recebi um email do “Blogger”, questionando-me  se continuava interessado em fazer a moderação dos comentários do Blog, devendo fazer a respectiva actualização.

Estranhei porque julgava que tudo estava Ok.  

Entrei no Blog, com o intuito de actualizar essa “premissa”, quando me deparo com 12 comentários por publicar.

Não consigo ter uma resposta plausível para o que se terá passado, porque sempre que recebia um comentário, a informação era-me dada a conhecer no meu email.

Problema de email? Problema de Blog? Incapacidade minha, naturalmente que sim, em não ter verificado a estranheza de não ter comentários.

Muito sentidamente, quero envidar as minhas desculpas à Céu, ao Laerte, ao Rogério Pereira, ao Arthur Claro, à “A Casa Madeira”, ao “Acrescenta um Ponto ao Conto” e a todos os que seguem e passam pelo “Palavras Sem Jeito”.

MIL DESCULPAS.




quinta-feira, 9 de agosto de 2018

MAIS DO MESMO OU "MÃO DO DIABO"
Imagem: Samuel Patrocínio / não corresponde a Monchique

Para uns é mais do mesmo, para outros é a “mão do Diabo”. 

Os Portugueses aguardavam com apreensão como correria o binómio Primavera/Verão, em termos de incêndios.

Quis a Natureza que as condições climatéricas até ao final do mês de Julho, não constituíssem grande perigo para o aparecimento de incêndios. A Europa ardia e Portugal ia passando ao lado. Até os países do Norte experimentaram as agruras dos incêndios ao ponto de  Portugal ter enviado 2 aviões de combate a fogos para a Suécia e de ter também oferecido ajuda à Grécia.

No inicio de Agosto, os Portugueses são alertados para uma vaga de calor que se aproximava. Os aviões emprestados à Suécia, foram mandados regressar e o país preparava-se para em poucas horas entrar em "alerta vermelho". 

O calor veio e veio com toda a força, ao ponto de atingir temperaturas recordes em muitos locais, com temperaturas médias a ultrapassar os 45 graus. Estava criado “o caldo”, para a ocorrência de incêndios, e eles não se fizeram rogados.

Com a memória viva, dos trágicos acontecimentos do ano passado e no esforço de limpeza de terrenos feita um pouco por todo o país ao longo do ano, os Portugueses, revelavam grande espectativa na resposta das autoridades competentes para com estes incêndios.

Os incêndios sucediam-se, ainda que em número inferior ao que era habitual, e a resposta, em condições de temperatura muito difíceis, por parte das forças operacionais com mais ou menos dificuldade, era bastante animadora. As ocorrências não tinham progressão. 

Mais eis que do Sul do país, do concelho de Monchique vinha a noticia da existência de um incêndio.
Passaram 12 horas…24…48…, começaram a ouvir-se os relatos das primeiras habitações ardidas… criticas às autoridades…3º dia, o incêndio quase invade a própria Vila de Monchique…4º dia, volta novamente à Vila de Monchique, os feridos aumentam…5º dia, o incêndio estava 95% controlado, de repente, descontrolou-se; a Autoridade Nacional assume o controlo das operações…6º dia, invade franjas da cidade de Silves … 7º dia (hoje)... continua pela Serra fora, sem dó nem piedade…

Desta vez ninguém reclamou dos meios. Mais de mil operacionais e quase duas dezenas de meios aéreos, estão a ser utilizados neste incêndio.

No entanto, no ar, muitas questões já  ecoam  nas conversas dos Portugueses, mas há uma que sobressai Porque razão este incêndio com tantos meios ao seu dispor já lavra há 6 dias?


Fica uma palavra de Solidariedade para com a população afectada e uma palavra de apreço e gratidão aos Bombeiros e GNR.