quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Rosmarinus officinalis, L 
LABIATAE
Nome Comum:      Alecrim; Alecrim-da-terra; Alecrineiro; Alecrinzeiro;
                              Alicrinzeiro-rosmaninho
Origem:                Região Mediterrânica
Habitat:                 Vertentes soalheiras e secas, de matos e terrenos incultos
Em Portugal:        Espontânea com maior incidência a Centro e Sul e   cultivada em todo o país
Clima:                   Mediterrânico
Solo:                     Sem exigência, desde que calcário
Altura:                   1,5 – 2,0 m
Diâmetro:              0,8 –  1,0 m
Época de Floração: Inverno / Primavera
Exposição Solar:     Soalheira
Propagação:            Estacaria e Semente
Crescimento:           Rápido

Característica:          Arbusto aromático, de forma ovoidal muito ramificado desde a base, com ramos finos, flexíveis, e erectos. Possui floração praticamente todo ano; folhagem densa.

Folha:                   Verde escuro na página superior, esbranquiçada e tomentosa na  inferior, coriácea, margem revoluta, inteira, oposta e linear.

Flor:                     Pequena inflorescência axilar, com flores azuis, azuis-esbranquiçadas ou violáceas, dispostas em cachos.

Fruto:                    Aquénio. Sem interesse ornamental.

Utilização Paisagística: Sebe. Hortas pedagógicas, taludes, rotundas rodoviárias e faixas separadoras de trânsito, jardins, parques e áreas residuais.

Obs:                 O termo Rosmarinus, surge do Latim Rosmari-nus, e significa “orvalho que vem do mar”, tendo sido muito aplicado na poesia. O Alecrim é muito utilizado na indústria perfumeira, e cosmética. É, ainda utilizado como condimento gastronómico.


A Sul do Tejo:          O Rosmarinus officinalis, é um dos arbustos mais utilizados em Espaços Verdes nesta Região. Encontra-se em jardins, parques e áreas residuais. Aparece isolado, em grupo, sebe e sebe talhada.
                          Sendo o Alecrim um arbusto autóctone, quando comparado com espaços onde é notório não existir manutenção constante, os espécimes não aparentam diferenças. O mesmo não sucede quando comparado com espaços onde essa manutenção se verifica, aí, os espécimes aparentam possuir um porte maior mas ramos menos robustos devendo-se provavelmente à rega regular e a solos mais húmidos.
                          Nos aglomerados urbanos, em alguns Espaços Verdes as plantas apresentam ramos cortados, denotando que a população, os colhe.
                          O Alecrim, em Espaços Verdes, num ápice conquista o seu espaço impondo-se e contagiando-o de uma “energia muito positiva”,  muito por culpa da sua floração quase constante e do doce e leve perfume que emana. 
           

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