segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Cistus  ladaniferus,
CISTACEAE


Nome Comum:        Esteva; Estêva; Rosêlha; Xara 
Origem:                    Região Mediterrânica
Habitat:                     Matos, charnecas e terrenos incultos
Em Portugal:            Espontânea e cultivada em todo o país
Clima:                       Mediterrânico
Solo:                         Silicioso, ou outro desde que ligeiramente ácido
Altura:                       1,0 – 2,0 m
Diâmetro:                  0,8 – 1,0 m
Época de Floração: Primavera
Exposição Solar:     Soalheira
Propagação:            Semente
Crescimento:           Médio

Característica:          Arbusto de forma irregular, muito ramificado desde a base, com ramos finos, flexíveis, geralmente erectos ou ligeiramente pendentes; folhagem  densa.

Folha:                        Verde brilhante na página superior, tomentosa na inferior, trinérvea, inteira, oposta, lanceolada ou lanceolado-linear, acuminada e séssil. Muito pegajosa e ligeiramente odorífera, devido à libertação de uma substância denominada Ladanífero.

Flor:                           Grande, solitária, branca pura ou branca com manchas púrpuras.

Fruto:                         Cápsula tomentosa. Sem grande interesse ornamental.

Utilização Paisagística: Taludes, rotundas rodoviárias, jardins, parques, matas e áreas residuais.

Obs:                           O termo Cistus, surge do Grego antigo. Em algumas localidades, os ramos, servem para enfeitar, largos onde se realizam festas populares e as ruas por onde passam as procissões. Da Esteva retira-se o Ladanífero, utilizado na indústria de perfumes. 

A Sul do Tejo:          O Cistus ladaniferus, é uma planta autóctone muito comum nesta Região, cobrindo grandes extensões de áreas na Margem Esquerda do Rio Guadiana e nas proximidades de Almodôvar. Em Espaços Verdes a Esteva é pouco utilizada. Encontrando-se em jardins e áreas residuais. Aparece quase sempre isolada. Nalguns locais aparece associada a plantas do mesmo género, criando uma ambiência singular.
                          Das plantas observadas, verificou-se que as que se encontravam em Espaços Verdes onde era notória uma cuidada  manutenção,  possuíam porte mais atrofiado, com ramos mais flexíveis, floração menos intensa e folhas mais verdes, isto provavelmente, devido à rega regular a que são sujeitas e solos com mais húmus, em contraponto a longos períodos de seca,  solos pobres e ácidos do ambiente natural
Embora a Esteva, seja uma planta muito comum na Natureza razão pela qual se presume deva a sua pouca utilização em jardinagem, possui uma flor magnifica de beleza ímpar, não sendo mesmo excessivo considerar esta flor como uma das mais belas, em Espaços Verdes.


1 comentário:

  1. Olá, estimado Samuel!

    Então como vai isso? E o nosso Alentejo? Mto calor e vento de manhã e à tardinha, como em Lisboa, não?

    E continua com esta sua paixão, faz mto bem, pke é instrutiva e dá-lhe prazer, acima de tudo.

    Sabia lá eu que a esteva tinha este nome tão longo e pomposo em Latim? E eu a pensar que as estevas eram assim umas plantinhas, sem grande "importância"! Ora, bem se vê que sou uma mulher de Letras e que me passam despercebidas coisas interessantíssimas. O que vale é este intercâmbio cultural, que os blogues proporcionam, para além da amizade, que pouco a pouco, se vai desenvolvendo entre blogueiros.

    Um abraço bem cordial e desejo-lhe um bom domingo.

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