quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Quem se acobarda “leva no lombo”
 Paris
Foto: Samuel Patrocínio / Dispositivo: Telemóvel

Na última edição do Jornal “Sol”, em primeira página,  lê-se num dos títulos que,  “Qualquer Dia o Povo Revolta-se e Tem Toda a Razão”, atribuindo a afirmação a Pedro Santana Lopes.

Hoje titulam alguns jornais que os Portugueses pagam na Electricidade três vezes mais em Impostos do que os Espanhóis.  

Há dias já os jornais tinham referenciado, a imensa carga de impostos que pagamos nos combustíveis e as televisões mostraram como era possível comprar gás de botija em Espanha a metade do preço.

Estive a semana passada quatro dias em França na região de Paris em lazer.  Acompanhei pelas televisões locais a “revolta” dos “Gilets Jaunes” ou em Português, dos “Coletes Amarelos” e percebi que tinham o apoio da grande maioria da população Francesa, fala-se em mais de 74% dos Franceses.

Santana Lopes e a restante classe política Portuguesa, sabe como eu sei, e como todos os Portugueses sabem, que os Portugueses falam, falam, mas não batem

Os políticos Portugueses sabem de forma minuciosa  o Povo que têm. 

Sabem que o Povo “Aguenta”, todas as Taxas, Taxinhas e Impostos, que se lembrem de inventar, sem que ninguém se limite a esboçar um mínimo gesto simulador de qualquer atitude hostil.

Os Portugueses comem e calam.   

Os Franceses lutam e colocam os seus Políticos na “corda bamba”. Não aceitam mais impostos sobre os combustíveis. Macron não entendeu de imediato o alcance e o poder dos “Coletes Amarelos”, ou seja do Povo, e reagiu com sobranceria. Não está em Portugal. Pagou e vai pagar por isso.  Ontem, em jeito de volte face e “com o rabo entre as pernas”, já veio admitir rever o preço dos combustíveis.

Quem luta pode alcançar. Quem se acobarda “leva no lombo”.

3 comentários:

  1. Olá, estimado Samuel!

    São povos e culturas completamente diferentes. França é a pátria da liberdade, da fraternidade, da igualdade, da moda, do laisez-faire, laissez-passer, mas aquando desentendimentos e revoluções algumas cabeças já rolaram. No meio das lutas, há sempre os provocadores e agitadores de "serviço", k adoram incendiar, destruir etc. e os ladrões, de pequena ou grande envergadura, k pilham a valer.

    O nosso comportamento foi, é e julgo k será diferente do do povo francês, que se habitua a tudo e k vê com naturalidade a "coisa" mais exótica e bizarra, que por lá exista e há muitas.

    Nunca fiz uma greve, não sou sindicalizada, nunca fui a nenhuma manifestação contra "A" ou "B" e sou alentejana, mas nós temos a fama e o Norte, que faz, fica com o proveito.

    Sou a favor do diálogo, das falas mansas e creio que assim se consegue o k se pretende.

    Macron fará apenas este mandato, pke a França precisa de ordem. Estive lá no verão na zona da Opera, bem perto das Galerias Lafayette.

    Abraço e resto de bom domingo.

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  2. Aqui, no Brasil também estamos "levando no lombo". São tempos difíceis. A gente se acomoda. Reclama, mas continua de braços cruzados. Os impostos só crescem e a gente vai levando até onde não der mais. Precisávamos aprender com quem faz e acontece.

    Abraços literários.

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  3. Olá, Samuel!

    Como tem passado? espero k mto bem. Por aqui, tudo normal.

    Gosto de fazer tudo, atempadamente, e por isso venho desejar ao Samuel e família um feliz natal e um excelente 2019.

    Abraços cordiais.

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