sábado, 24 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
BEM VINDA DOUTORA MERKEL
domingo, 27 de novembro de 2011
FADO DE TODO O MUNDO
Agora, o FADO é também de todo o Mundo.
sábado, 12 de novembro de 2011
TIMOR LESTE - MASSACRE DE SANTA CRUZ

domingo, 23 de outubro de 2011
RÉCUAS

Se neste Fim-de-Semana, e, até à próxima quarta-feira, Bruxelas vai fervilhar, tentando arranjar uma solução para a Crise, que passou por ser dos PIGS, na imaginação e conduta da Europa de Elite, mas, que já a contaminou, para não referir ao resto do Mundo.
A velha Europa, está numa crise, quase sem precedentes, de que dificilmente, se conseguirá libertar, sem uma série de mudanças estruturais, principalmente económicas, que sejam rapidamente e sem delongas levadas a cabo.
Por cá, e, contrariamente àquilo que era habitual, finalmente os Portugueses , acordaram para a crise e durante o Fim-de-Semana, nunca ouvir tanta teorização política, como agora.
Ouvi das mais diversas teorias e sentimento politico que passo a referir:
- “estamos perante um golpe de estado, pois votamos em medidas, que não foram sufragadas e que não faziam parte das medidas eleitorais do PSD. Sinto-me traído pelo PSD. Em qualquer país, um governo desta natureza deveria ser destituído;”
- “ nunca ouvimos falar tanto o Presidente da República. Está a falar bem. Mas, tem pouca moralidade para falar, porque não atalhou em tempo útil o desastre económico, que disse que havia avisado;”
- “ estamos escravos de um poder económico, sem rosto, que aprisionou, a política e os políticos, não lhes deixando grande margem de manobra. A única solução passa por atacarem de forma directa e brutal, esse poder económico que nos sufoca. Desta forma já não vale a pena falar de direita ou esquerda. A esquerda não é solução e a direita não quer este tipo de capitalismo selvagem;”
E para não me alargar muito, deixo-vos, com esta última frase, que confesso, me obrigou a ir ao dicionário “ os políticos são todos uns RÉCUAS.”
sábado, 15 de outubro de 2011
INDIGNAÇÃO
Hoje é dia de INDIGNAÇÃO. Por todo o mundo há razões para a Indignação. Estamos em guerra. Em guerra contra rostos desconhecidos, que nos usam como seus soldados.
URGE INDIGNAÇÃO.
URGE batalharmos contra aqueles que mansamente nos foram aprisionando.
MAIS DO QUE NUNCA HÁ RAZÃO, MOTIVOS E NECESSIDADE DE INDIGNAÇÃO.
Em TODO O MUNDO, mas em Portugal, PRINCIPALMENTE.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
PORTUGAL - INFELIZMENTE, NÃO VAI CUMPRIR

Se até há última entrevista do Ministro das Finanças, encerrava em mim, uma ténue esperança, de que Portugal, iria conseguir, com muito esforço, espirito de sacrifício (para alguns claro) e dedicação sair do “colossal” pantanal de areias movediças em que nos encontramos, hoje, não tenho qualquer dúvida de que isso não vai acontecer. Portugal não vai conseguir, cumprir com “ditames” que se comprometeu com a Troika.
Não tenho dúvida que mais operação de cosmética aqui, mais imposto ali, mais corte acolá, fará com que encerremos 2011, nos valores ou perto do défice acordado.
O Pior vem a seguir.
Em 2012, atendendo ao estado de economia das famílias e das empresas (das que restarem), não há qualquer tipo de hipótese da obtenção das verbas necessárias, para a continuação da diminuição do défice, isto, porque iremos entrar no estado de recessão económica, nunca antes visto em Portugal. Pelos dados e por aquilo que se já vai vendo, não são precisos números, para intuir com total certeza o que atrás afirmei.
Não sei se entraremos em períodos conturbados de conflitualidade voraz, mas sei que o caminho para a nossa recuperação económica, bem como a da Europa (porque se ainda não perceberam – julgo que já todos entenderam - , país após país, um atrás do outro irá cair, até mesmo a Alemanha, irão a cada dia que passa entender amargamente esta realidade).
A Europa deixou-se ultrapassar pelos acontecimentos e vergou-se completamente à crise do sub-prime (isto claro, sem isentar também a responsabilidade individual e de soberania, numa série de países, particularmente do Sul, e até mesmo da Alemanha que apresenta um buraco de 5 biliões de Euros).
Só há duas respostas possíveis, ou a criação de uma união económica federal, com um ministro das finanças, da zona Euro, criando-se assim os chamados Eurobonds, ou, em cada país, baixar os impostos, fazer as revisões estruturais necessárias (sem entrarmos num neoliberalismo selvagem), aumentar nos prazos que forem necessário para o pagamento das dívidas, porque só desta forma iremos conseguir produzir, criar riqueza, fazer poupança e pagar a divida. De outra forma, não vale a pena estarmos com muitas preocupações por que não haverá produção, mas sim desemprego e fome.
Pensem o que quiserem, sou de direita, mas penso assim, e, veremos se não terei razão?
domingo, 11 de setembro de 2011
O DIA EM QUE A AMÉRICA OUVIU O SALMO 46
Refugio, fortaleza nossa
Auxilio em todo tempo
Socorro na hora adversa.
Aquele que não deixa temer
Até vindo as maiores calamidades
Mesmo que os montes afundem no coração do mar,
Ainda que a terra trema,
Os montes sejam sacudidos pela grande fúria.
Mesmo assim o panorama não está corrompido
Existe um rio para alegrar a cidade de Deus,
A morada o Altíssimo.
Deus se faz presente no meio dessa cidade!
Sua presença não deixará nada abalar!
Socorro, conforto, auxilio vem do nosso Senhor
Protecção esperada desde o romper da manhã.
As nações se agitam, criam problemas
Reinos aparecem, somem depois
Mas o Senhor não se abala;
Ele ergue Sua voz poderosa,
Com o Seu poder a terra derrete.
O Senhor dos Exércitos está connosco, O Senhor dos Exércitos está connosco;
Alegramos, o Deus de Jacó está connosco, Alegramos, o Deus de Jacó está connosco.
Abram os olhos! Vejam os Seus feitos,
O Senhor aniquila tumultos, desfaz guerras que aparecem na terra;
Ele é poderoso para desfazer qualquer armamento bélico
O homem está lutando inutilmente
Deveria parar as guerras!
Errantes, não reconheça que o Senhor é Deus!
Ele será sempre aclamado entre as nações,
Será exaltado sobre toda a terra.
Homens saibam;
O Senhor dos Exércitos está connosco, O Senhor dos Exércitos está connosco;
O Deus que esteve presente com Jacó é a nossa segurança.
domingo, 17 de julho de 2011
MATAR O ALENTEJO?

Resultados dos CENSOS 20111 no Distrito de Beja, apenas e só o maior distrito em área do país.
domingo, 10 de julho de 2011
MOODY'S

Moody’s, a palavra que indiscutivelmente entrou esta semana no léxico nacional. Portugal atónito viu esta agência de rating, professar que economicamente a república portuguesa, vale o equivalente a lixo.
Sobre as agências de rating, não posso estar mais de acordo com a maioria dos comentários de empresários/políticos/comentadores, que têm proliferado no espectro comunicacional cá do sítio, que comungam, que as notações desta agência e de outras similares, têm um peso excessivo e especulativo na decisão dos mercados. Comungam igualmente, e eu também concordo, que existe claramente e à descarada uma ofensiva contra o euro, mas principalmente contra a Europa. Na Europa por sua vez, pela primeira vez, algumas vozes aumentaram os decibéis, e publicamente ousaram criticar estas famosas agências.
Nesta história, tudo isto eu percebo, mas existe, um ténue pormenor, que eu não consigo perceber, mas que admito, poder dever-se a uma certa deficiência neuronal, quando em comparação com os grande doutorados da nossa praça e do resto da Europa. Se toda a gente já entendeu o que pretendem as agências de rating, isto para não falar já da sua mais do que duvidosa credibilidade (veja-se o episódio Lehmam Brothers), como é que os grandes cérebros, os intelectualíssimos das finanças, os reverendíssimos senhores professores das imaculadas e prestigiadíssimas universidades do mundo, seguem e idolatram, as notações destas agências, que colocam a vida dos países, empresas e suas populações, amarrados aos seus ditames.
Posto isto, e deixando de lado “o murro no estômago”, que Portugal sofreu, a verdade é que com mais notação ou menos notação das agência de rating, o nosso país irá necessitar de ajuda suplementar/reestruturação ou outro qualquer plano, pois é impossível haver sucesso, por muito bons que sejam os nossos governantes actuais (e eu espero e tenho fé que sejam), devido ao facto de nos cobrarem a impraticável taxa de juros na casa dos 6%. Com esta taxa de juros, é impossível reverter-mos a situação económica de Portugal. Podemos esforçar-nos, podemos tentar tudo, mas, esta grandeza de taxas deita tudo a perder. A somar a isto, a falência da Grécia. A Grécia há muito que já caiu, falta apenas uma questão de tempo para que lhe seja determinado o óbito.
Nos próximos meses a população portuguesa, vai sentir a dureza da conjugação de uma série de medidas, acordadas com a Troika (e não é o corte no subsidio de Natal, que será o problema), que vão ter consequências imprevisíveis na vida de cada um de nós, das empresas e do próprio país.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
NÓS E A CRISE

I
Eis-nos em velocidade de descolagem, tendente a cumprimos com os objectivos assinados com a famigerada Troika.
Se até agora o consignado com o FMI/UE/BCE, ainda praticamente não tinha tido expressão, ao ponto de muitos Portugueses na sua santa ignorância (real ou propositada), pensarem que o acordo assinado, poucos reflexos iria ter na vida da generalidade dos concidadãos, vai a partir deste momento entrar num movimento ascendente vertical, com consequências imprevisíveis de contabilizar, inclusive para os próprios governantes.
Comungo da opinião do recém-empossado governo de que não podemos falhar. De facto não podemos falhar. Pergunto contudo, como não podemos falhar, e já para não complicar muito, quando nos são cobrados juros na ordem de 6%. Tem Portugal neste momento capacidade empresarial, que consiga produzir riqueza que possa suportar este valor de grandeza em juros, mais o necessário para abater divida? Não creio.
Encostado contra a parede, Portugal foi obrigado a ter de recorrer á ajuda externa, sobre pena de neste momento já termos entrado em bancarrota e estarmos fora do Euro. Porém, tenho para comigo, que os nossos governantes sabiam bem que este acordo mais tarde ou mais cedo teria de ser reformulado. Estavam à espera do falhanço da Grécia (que não vai conseguir cumprir com o estabelecido), para daqui a algum tempo, renegociarem condições mais vantajosas, apresentando como contrapartidas resultados positivos (assim julgavam).
Acontece contudo que a fragilidade económica das famílias e das empresas, vai inviabilizar continuar a ter-se resultados de natureza fiscal e produtiva, que permitam os resultados positivos necessários para forçar a uma boa renegociação futura.
II
Aquilo que os governantes portugueses pensaram e que não iria ter sucesso devido à enormíssima fragilidade económica das famílias e das empresas (é impossível continuar-se a pedir a quem já nada tem), vai deixar de fazer sentido porque a situação da Grécia, está incontrolada e, irá desmoronar-se. É apenas uma questão de tempo. A Grécia não reúne a robustez económica, social e política para enfrentar com sucesso a crise em que está envolta.
Ou a Grécia é rapidamente ajudada, com um perdão parcial ou mesmo total da divida, ou cai.
A cair, a Grécia irá contaminar outros países, incluindo Portugal, por muito que o nosso primeiro-ministro queira vender a ideia de que Portugal não é a Grécia.
III
Não preciso sequer de dar um argumento de suporte, para afirmar que a Europa, foi um império de barro, que está em desmoronamento. Tenta ainda, manter-se viva, mas toda a gente já viu que as colagem que faz, nem sequer têm a capacidade agregativa do cuspo. A Europa morreu.
A falta de uma política comum de responsabilidade e solidariedade europeia, levou a que a Alemanha (potência económica mais forte) se armasse num timoneiro de controle da Europa, que ao invés de construir um verdadeiro e sadio espírito europeu, absolutamente imprescindível para a sobrevivência da manutenção da Europa como centralidade mundial, incendiou com gasolina os rebentos da construção europeia do Senhor Kohl.
A Alemanha poderá continuar a ser uma potência económica, mas afastou de vez a Europa, da reorganização económica, que o mundo está a imprimir com a entrada em cenário de novas potências , principalmente da China e Índia. Urgia, que a Europa conseguisse bater-se de igual para igual com estas potências. Afastada do controle de decisão, a Europa e os seus povos vão empobrecer.
A Alemanha julga poder contornar por si esta situação e continuar a manter-se na ribalta do sucesso económico mundial. Vão-lhe sair as contas furadas e vai também, sofrer com esta decisão, porque sem parte da Europa, a Alemanha não vai conseguir os seus intentos.
terça-feira, 24 de maio de 2011
DIGA NÃO À CAÇA AO MELRO
Segundo notícia avançada no Semanário SOL de 13 de Maio de 2011, a partir de Novembro de 2011, os Caçadores vão poder matar, por dia, 40 melros - Aves emblemáticas e até agora protegidas por Lei! A medida está a chocar as associações do sector, que garantem que tal não foi negociado na definição do calendário venatório para os próximos três anos. Ora, se nem a Federação Portuguesa de Caçadores (APC) está de acordo, nós - que apreciamos a Natureza - não podemos deixar que esta Lei entre em vigor. PASSE PALAVRA! Diga NÃO, à caça ao MELRO!"
in http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N10013
domingo, 8 de maio de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
OS 3 D(s) de ABRIL
segunda-feira, 18 de abril de 2011
" 3 DEDOS DE CONVERSA" COM NICOLA DI NUNZIO
sábado, 2 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
E, ASSIM, VAI PORTUGAL

Não o vou fazer, ou por outra, se calhar até vou, se no texto abaixo se conseguir arranjar algum termo de correspondência entre o que vou narrar e a situação actual de Portugal.
As próximas palavras são denunciadoras de um quadro visual, que me deixou perplexo, na passada sexta-feira, dia 25 de Março.
Às Sextas-feiras por volta das 19/20 horas, e no sentido de descomprimir, da “stress” psíquico, específico das minhas funções de trabalho, gosta ou de dar uma “voltinha”, pela urbe, ou apenas ficar relaxadamente dentro do carro, a ouvir o programa “Contraditório” da Antena 1, enquanto observo/contemplo o vaivém quase contínuo de gente (que felizmente a minha rua tem, neste Alentejo, em que gente é mais do que uma bênção).
Nesta última Sexta-feira, deparei-me com um cenário, que para uns pode ser uma trivialidade, mas que a mim, confessamente me chocou e, não me importo de me chamarem demasiadamente conservador, ou e se quiserem qualquer epiteto que vos venha à cabeça.
No lado oposto da rua onde me encontrava, a ouvir o “Contraditório” vejo passar duas raparigas na casa dos seus onze, doze anos, numa posse a desfilar o adulto, levando cada uma na mão, um cigarro que num ritmo acelerado devoravam efusivamente.
Pensei que devia intervir e chamar à razão das petizes, mas cobardemente, mantive-me sereno, a escutar o desfilar das opiniões sobre como será o desenrolar das próximas eleições, possíveis cenários pós-eleitorais… e, assim, vai Portugal.
Cada um que julgue por si.
domingo, 13 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
"3 dedos de conversa" com Luís Pedro D´Argent
Para escutar
domingo, 27 de fevereiro de 2011
"3 dedos de conversa" com Manuel Carvalho
domingo, 20 de fevereiro de 2011
NÍVEIS DE EXISTÊNCIA

Circunscrevendo, a nossa existência ao corpo físico e à sua alma/espírito, o que se passa depois da morte do corpo físico, é um enigma que o Ser Humano não sabe responder relativamente ao termo ou continuidade da sua existência. Se para uns a alma/espírito morre com o corpo e tudo acaba, para outros a alma/espírito (em diversas versões e crenças) não desaparece com o termo físico do corpo. Seja como for, provavelmente para a grande maioria, a dúvida é a única certeza.
Entrando numa dimensão mais pessoal do tema, considero que o corpo físico é tão somente o espaço que alberga, ajuda a manter e desenvolver (corpo são em mente sã), a nossa alma/espírito, intuído como sendo igualmente o nosso nível de consciência – nível Mental, que pode ao longo da nossa vida sofrer alterações quer num sentido de atingir patamares visando a excelência (com o intuito de focalizar uma dimensão suprema que inclui não apenas conhecimento, mas também valores de natureza humana visando a perfeição), nunca atingível, quer em sentido inverso, em consequência de episódios de vida, que influem nesse sentido. Não esqueço que na construção da nossa existência, somos moldados por factores culturais, incluindo religiosos, forma como somos educados, valores aduzidos, conhecimentos adquiridos ao longo da vida e também factores emocionais que são absolutamente determinantes. Por outras palavras, para mim a nossa existência, ocorre no nível Mental, Emocional e Físico, tal como advoga o Prof. Vithoulkas, havendo interacções de influência entre os três níveis de Existência, sendo que se o nível Físico (como se vê no exemplo em baixo descrito) for atingido, poderá não afectar o nível Emocional e Mental. Contudo quando o nível Mental é atingido, as repercussões são visíveis ao nível Físico e Emocional. Quando é atingido o nível Emocional, haverá consequências ao nível Físico, podendo não as haver ao nível Mental.
domingo, 30 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
1871 - 2011 O QUE MUDOU?

(Março de 1871. In "AS FARPAS -Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão", coordenação de Maria Filomena Mónica, Edições Principia - Publicações Universitárias e Científicas)
domingo, 2 de janeiro de 2011
CHEGAMOS A 2011/COME TO 2011/LLEGAMOS A 2011

O Ano que previsivelmente, não irá deixar saudades aos Portugueses. Mas os anos não se culpam, é uma idiotice minha estar a fazê-lo. Culpam-se políticas, valores, métodos e acima de tudo os actores responsáveis por colocar em prática estes itens, ou seja, os governantes.
Um dia disseram-nos que era bom mudar-mos o nosso estilo de vida. Disseram-nos que era bom ir-mos viver para as cidades ou para as suas franjas. Disseram-nos que devíamos abandonar as nossas casas no campo, ou as herdadas e vazias deixá-las cair ou vendê-las, por troca por um apartamento frio, de construção duvidosa, sem lareira mas com gás canalizado (note-se). Disseram-nos que as nossas hortas e pomares nas nossas aldeias, eram prejuízo, pois podíamos comprar todos esses produtos a preço muito baixo num desses “casões” onde se vende tudo. Disseram-nos que era bom ter carro, e, nós orgulhosamente fizemos dele a nossa ostentação, como se por ele conseguíssemos essa tão ambicionada ascensão social. Disseram-nos…, Disseram-nos…, Disseram-nos… e nós acatámos, e verdade seja dita, assim o quisemos.
E, agora … cortaram-nos a Esperança, criticaram-nos por termos embalado em sonhos de abismo e, a culpa, essa é nossa e não deles.
Ficámos sem as casas da nossa aldeia, e muitos sem as da “troca”. Ficámos sem as nossas hortas e pomares, e estando totalmente dependentes das grandes distribuidoras. Ficámos a trabalhar longe de casa, e, as empresas petrolíferas têm-nos nas mãos. Ficámos…, Ficámos…, Ficámos…
Woe is we come to 2011
The year that is expected, will not be missed by the Portuguese. But do not blame the years, my being is silly to do so. They blamed policies, values, methods, and above all actors responsible for putting into practice these items, or rulers.
We do not need much thinking to understand what happened to us.
One day we were told that change was good-we our lifestyle. They told us it was good to go We live in cities or its fringes. They told us that we should abandon our homes in the countryside, or the inherited and empty drop them or sell them, in exchange for a cold flat, construction losses, but with no piped gas fireplace (note). They told us that our gardens and orchards in our villages were prejudice, because we could buy all these products at a very low price of these "case" where they sell everything. They told us it was good to have the car, and we did it proudly our boast, as we could for him this coveted social advancement. They told us ... We were told ... They told us ... and we respected, and truth be told, so we wanted.
And now ... cut them Hope, criticized us for we have packed into the abyss of dreams and the blame that is ours and not theirs.
We ran out of the houses in our village, and many without the "exchange". We are out of our gardens and orchards, and being totally dependent on large distributors. We were working away from home, and the oil companies have us in their hands. We were ... We were ... We were ...
Perhaps forget, our brilliant minds that everything has a rhyme and a reverse, and in reverse, I see clearly that the regime as we know, based on principles and still with much to say about them, Democratic (more to them than for us), is coming to its terminus. What's next? I do not know.
Ay es que llegamos a 2011
El año que se espera, no se pierda por los portugueses. Pero no culpo a los años, mi ser es tonto para hacerlo. Se culpó a las políticas, valores, métodos, y por encima de todos los actores responsables de la puesta en práctica de estos artículos, o los gobernantes.
Un día nos dijeron que el cambio era bueno, que nuestro estilo de vida. Ellos nos dijeron que era bueno para ir Vivimos en ciudades o en sus márgenes. Nos dijeron que debíamos abandonar nuestras casas en el campo, o la herencia y vacío caída de ellos o venderlos, a cambio de una pérdida de frío de la construcción plana, pero sin chimenea de gas por tubería (la nota). Nos dijeron que nuestros jardines y huertos en nuestros pueblos fueron los prejuicios, ya que podría comprar todos estos productos a un precio muy bajo de estos "casos" donde se vende todo. Ellos nos dijeron que era bueno tener el coche, y lo hicimos con orgullo nuestra gloria, como pudimos para él este avance social codiciado. Nos dijeron ... Se nos dijo ... Nos dijeron ... y respetado, y la verdad se dijo, por lo que queríamos.
Salimos corriendo de las casas de nuestro pueblo, y muchos de ellos sin el "intercambio". Estamos fuera de nuestros jardines y huertos, y ser totalmente dependiente de los grandes distribuidores. Estábamos trabajando fuera de casa, y las compañías petroleras que nos tienen en sus manos. Estábamos ... Estábamos ...; Estábamos ...
BUENO PARA TODOS 2011.