
"Chegámos ao limite."
"Nunca Portugal viveu uma onda de criminalidade como a que estamos a viver."
"A brutalidade e a violência empregue pelos bandidos não cessa de aumentar."
"Onde está o país de brandos costumes? "
As frases não são minhas. Ilustram o país que de brando passou a território de Medo e Insegurança .
"Nunca Portugal viveu uma onda de criminalidade como a que estamos a viver."
"A brutalidade e a violência empregue pelos bandidos não cessa de aumentar."
"Onde está o país de brandos costumes? "
As frases não são minhas. Ilustram o país que de brando passou a território de Medo e Insegurança .
Hoje em Portugal vive-se a ditadura do medo, da desconfiança, da Insegurança. Todos, ou quase todos, já sentimos de perto, este flagelo.
Obviamente que sempre houve criminalidade. Sempre, mas nunca nos moldes e formatos que há cerca de cinco a seis anos, e de forma cada vez mais assustadora e crescente, aflige Portugal.
Aos portugueses não interessa já saber qual é a génese deste aumento da Insegurança. Interessa apenas uma coisa, ter um Estado que verdadeiramente os saiba proteger. E, é sentimento geral que essa protecção praticamente é mera miragem.
Acontece que, muita gente (ao qual eu julgo também pertencer) que outrora era imbuída de um sentir humanista e, abominava a Pena de Morte e outras práticas, mas não uma justiça que pugnasse por ser justa, caminha agora desamparado da sua crença, e, começa a anuir que a ineficácia do poder judicial em punir o que deve ser punido, leva a breve trecho à vitória dos puristas da Pena de Morte e práticas repressivas altamente violentas.
Urge que, quem tem o poder, ENTENDA, que o País exige para ONTEM:
- Leis justas que penalizem o crime e, não o travestem deixando os criminosos soberbamente “a gozar” dos cidadãos de quem abusaram e das autoridades que os tentaram deter.
- Que o Estado não pode alimentar com quaisquer tipo de subsídios uma cambada de parasitas, que assim o deseja ser para ter mais tempo para o crime.
- Que nem todos os crimes exigem prisão, mas muitos certamente terão um efeito correctivo maior, se os criminosos forem obrigados a repor com trabalho, em prol das vitimas ou da comunidade, os prejuízos causados.
- Que há determinados grupos (e deixem-se de gritar aos sete ventos que se trata de preconceito, xenofobia, racismo, etnicismo, ou o quer que seja, pois contra facto não há argumentos) que devem num primeiro momento imediato ser vigiados, num segundo momento ser integrados.
A terminar, apenas quero frisar que sou solidário com o esforço da forças de segurança, mas não com um tal de legislador nem com a magistratura judiciária, quando vejo determinadas sentenças que aplicam.
P.S. – para que conste, nas últimas três semanas a casa dos meus pais foi assaltada uma vez, tendo numa segunda tentativa ocorrido uma abortagem de assaltado por intervenção directa da minha mãe e do meu pai. E é uma casa modesta, imaginem se não fosse. Igual sorte tiveram outras casas da aldeia. As autoridades até desconfiam quem seja…mas?
Deixo uma pergunta. Em Portugal, protege o Estado as VÍTIMAS ou os criminosos?