Rosmarinus officinalis, L
LABIATAE
Nome Comum: Alecrim; Alecrim-da-terra; Alecrineiro; Alecrinzeiro;
Alicrinzeiro-rosmaninho
Alicrinzeiro-rosmaninho
Origem: Região Mediterrânica
Habitat: Vertentes soalheiras e secas, de matos e terrenos incultos
Em Portugal: Espontânea com maior incidência a Centro e Sul e cultivada em todo o país
Clima: Mediterrânico
Solo: Sem exigência, desde que calcário
Altura: 1,5 – 2,0 m
Diâmetro: 0,8 – 1,0 m
Época de Floração: Inverno / Primavera
Exposição Solar: Soalheira
Propagação: Estacaria e Semente
Crescimento: Rápido
Característica: Arbusto aromático, de forma ovoidal muito ramificado desde a base, com
ramos finos, flexíveis, e erectos. Possui floração praticamente todo ano;
folhagem densa.
Folha: Verde escuro na página
superior, esbranquiçada e tomentosa na
inferior, coriácea, margem revoluta, inteira, oposta e linear.
Flor: Pequena inflorescência axilar, com flores azuis, azuis-esbranquiçadas ou
violáceas, dispostas em cachos.
Fruto: Aquénio. Sem interesse ornamental.
Utilização Paisagística: Sebe. Hortas pedagógicas, taludes, rotundas
rodoviárias e faixas separadoras de trânsito, jardins, parques e áreas
residuais.
Obs: O termo Rosmarinus, surge
do Latim Rosmari-nus, e significa
“orvalho que vem do mar”, tendo sido muito aplicado na poesia. O Alecrim é
muito utilizado na indústria perfumeira, e cosmética. É, ainda utilizado como
condimento gastronómico.
A Sul do Tejo: O Rosmarinus
officinalis, é um dos arbustos mais utilizados em Espaços Verdes nesta
Região. Encontra-se em jardins, parques e áreas residuais. Aparece isolado, em
grupo, sebe e sebe talhada.
Sendo
o Alecrim um arbusto autóctone, quando comparado com espaços onde é notório não
existir manutenção constante, os espécimes não aparentam diferenças. O mesmo
não sucede quando comparado com espaços onde essa manutenção se verifica, aí,
os espécimes aparentam possuir um porte maior mas ramos menos robustos
devendo-se provavelmente à rega regular e a solos mais húmidos.
Nos
aglomerados urbanos, em alguns Espaços Verdes as plantas apresentam ramos
cortados, denotando que a população, os colhe.
O Alecrim,
em Espaços Verdes, num ápice conquista o seu espaço impondo-se e contagiando-o
de uma “energia muito positiva”, muito
por culpa da sua floração quase constante e do doce e leve perfume que emana.
O alecrim cheira sempre deliociosa
ResponderEliminarabraço