Nerium oleander, L.
APOCYNACEAE
Nome Comum: Loendro; Aloendro; Oloendro; Sevandilha; Sevedilha
Origem: Região
Mediterrânica
Habitat: Galeria
ripícola e na orla de matas
Em Portugal: Espontânea com maior incidência a Sul do Rio Mondego, em particular no Alentejo e Algarve e
cultivada em todo o país
Clima: Mediterrânico
Solo: Sem exigência
Altura: 3,0 – 4,0 m
Diâmetro: 2,0 – 3,0 m
Época de Floração: Primavera/Verão/Outono
Exposição Solar: Soalheiro
Propagação: Por Estaca
Crescimento: Lento
Característica: Arbusto de forma arredondada, de grande robustez, caule erecto, muito
ramificado desde a base, com ramos finos, flexíveis, geralmente erectos, ou
ligeiramente pendentes; folhagem densa.
Folha: Verde escuro na página superior, um pouco
mais clara e com nervação principal bem visível na inferior, subséssil,
coriácea, inteira, oposta em grupos de 2 a 3 muito raramente 4 e lanceolada.
Quando arrancada liberta uma seiva leitosa tóxica.
Flor: Inflorescência terminal, com flores
branca, ou rosadas grandes, odoríferas, reunidas em cimeira corimbiforme.
Fruto: Folículo
com papilho e pêlos acetinados. Sem interesse ornamental.
Utilização
Paisagística: Recuperação de linhas de
água, taludes, rotundas e faixas separadoras de trânsito, jardins, parques e
áreas residuais.
Obs: O
termo Nerium, surge do Grego. O termo
oleander refere-se à semelhança entre
as folhas do Loendro e da Oliveira. Em alguns locais, os ramos dos Loendros,
servem para enfeitar, largos para festas populares e as ruas por onde passam as
procissões.
A Sul do Tejo: O Nerium
oleander, é um dos arbustos mais utilizados em Espaços Verdes nesta Região,
praticamente não existe espaço onde não se verifique quer se trate de jardins,
parques, matas e áreas residuais. Aparece isolado ou em grupo com plantas de
flores todas da mesma cor, ou de cores diferentes.
Encontrando-se o Loendro, assim tão
disseminado e não se verificando diferenças de porte, folhagem e densidade
de floração entre plantas de espaços
onde visivelmente se observa manutenção constante e outros onde essa é parca,
ou quase inexistente e encontrando-se ainda o Loendro em vários tipos de solo,
presença ou não de poluição atmosférica facilmente se depreende, que este
arbusto que não exige muitos cuidados para manter a sua vistosidade.
Sendo o Loendro uma planta autóctone,
quando comparadas plantas existentes em Espaços Verdes e Naturais, o que
rapidamente se conclui, é que a existir diferenças, estas não são perceptíveis.
Embora, o Loendro seja um arbusto vulgar,
possui uma certa capacidade para envolver o gosto humano, e é impossível de
passar por ele, sem que pelo menos se note,
isto devido, à sua densa floração que se inicia na Primavera e se prolonga
ainda que menos intensa pelo Outono.
Olá, estimado Samnio (será Samuel)?
ResponderEliminarComo vai? Há quanto tempo eu não passava pelo seu blogue, mas esta noite, agora, estive aqui uns largos e proveitosos minutos lendo os posts anteriores!
Pois é, "este país perdeu o tino", como dizia, cantando, Ivone Silva e Camilo de Oliveira (lembra-se?), mas estamos na moda, passámos de depressivos a eufóricos, enfim, bipolaridade. Tudo UP, UP, UP, o mais possível(risos). Eu estou, exatamente na mesma e sou a mesma pessoa. Há coisas fantásticas, fabulásticas (este adjetivo não existe na nossa Língua)!
Estava a fazer uma pausa no meu blogue, pke estou à espera que comecem as remodelações aqui em minha casa, mas parece-me k só em meados de Agosto, é que começarão, mas uma amiga blogueira morreu, aos 32 anos, com cancro no cérebro e era médica. Interrompi a pausa e fiz-lhe uma sincera e merecida homenagem.
Qto ao facto de o Samnio estar a publicar fotografias e dados importantíssimos sobre as plantas, que acho uma ideia excelente, estamos em agosto e o pessoal foi pra vacances e Lisboa está mto serena, felizmente, pke rumaram mtos ao Al Garb.
Um grande abraço e apareça, pke não sendo alentejano, já o é, de coração, e nós, alentejanos, habituamo-nos mto a estar connosco próprios. Sou, para lhe falar com sinceridade, um bocadinho "antissocial" (rs)!
Uma boa semana!