Cistus
ladaniferus, L
CISTACEAE
Nome Comum: Esteva; Estêva; Rosêlha;
Xara
Origem: Região Mediterrânica
Habitat: Matos,
charnecas e terrenos incultos
Em Portugal: Espontânea e cultivada em
todo o país
Clima: Mediterrânico
Solo: Silicioso, ou outro desde que
ligeiramente ácido
Altura: 1,0 – 2,0 m
Diâmetro: 0,8 – 1,0 m
Época de Floração: Primavera
Exposição Solar: Soalheira
Propagação: Semente
Crescimento: Médio
Característica: Arbusto de forma irregular, muito ramificado desde a base, com ramos finos,
flexíveis, geralmente erectos ou ligeiramente pendentes; folhagem densa.
Folha: Verde brilhante na página superior, tomentosa na inferior, trinérvea,
inteira, oposta, lanceolada ou lanceolado-linear, acuminada e séssil. Muito
pegajosa e ligeiramente odorífera, devido à libertação de uma substância
denominada Ladanífero.
Flor: Grande, solitária, branca pura ou branca com manchas púrpuras.
Fruto: Cápsula
tomentosa. Sem grande interesse ornamental.
Utilização Paisagística: Taludes, rotundas rodoviárias, jardins, parques, matas
e áreas residuais.
Obs: O termo Cistus, surge
do Grego antigo. Em algumas localidades, os ramos, servem para enfeitar, largos
onde se realizam festas populares e as ruas por onde passam as procissões. Da
Esteva retira-se o Ladanífero, utilizado na indústria de perfumes.
A Sul do Tejo: O Cistus ladaniferus, é uma planta autóctone muito comum nesta
Região, cobrindo grandes extensões de áreas na Margem Esquerda do Rio Guadiana
e nas proximidades de Almodôvar. Em Espaços Verdes a Esteva é pouco utilizada.
Encontrando-se em jardins e áreas residuais. Aparece quase sempre isolada.
Nalguns locais aparece associada a plantas do mesmo género, criando uma
ambiência singular.
Das plantas observadas, verificou-se que
as que se encontravam em Espaços Verdes onde era notória uma cuidada manutenção,
possuíam porte mais atrofiado, com ramos mais flexíveis, floração menos
intensa e folhas mais verdes, isto provavelmente, devido à rega regular a que
são sujeitas e solos com mais húmus, em contraponto a longos períodos de
seca, solos pobres e ácidos do ambiente
natural
Embora a Esteva, seja
uma planta muito comum na Natureza razão pela qual se presume deva a sua pouca
utilização em jardinagem, possui uma flor magnifica de beleza ímpar, não sendo
mesmo excessivo considerar esta flor como uma das mais belas, em Espaços
Verdes.
Olá, estimado Samuel!
ResponderEliminarEntão como vai isso? E o nosso Alentejo? Mto calor e vento de manhã e à tardinha, como em Lisboa, não?
E continua com esta sua paixão, faz mto bem, pke é instrutiva e dá-lhe prazer, acima de tudo.
Sabia lá eu que a esteva tinha este nome tão longo e pomposo em Latim? E eu a pensar que as estevas eram assim umas plantinhas, sem grande "importância"! Ora, bem se vê que sou uma mulher de Letras e que me passam despercebidas coisas interessantíssimas. O que vale é este intercâmbio cultural, que os blogues proporcionam, para além da amizade, que pouco a pouco, se vai desenvolvendo entre blogueiros.
Um abraço bem cordial e desejo-lhe um bom domingo.