O
Exemplo de Theresa May
Hoje
o Reino Unido foi a votos. Foi a votos embrenhado na raiva de lutar contra um
inimigo cruel, que apenas se mostra com o único motivo de fazer dor, criar a
desconfiança e acabar com a forma livre, de homens livres pensarem, actuarem e
viverem livremente.
Mas
não é de Terrorismo, que vos quero falar neste post. Falarei num outro.
Quero-vos
falar do exemplo que a primeira-ministra Inglesa, deu a alguns líderes
mundiais. Reformulo a frase, poderá ter dado a alguns líderes mundiais. Digo,
poderá, porque alguns desses líderes, possuem uma concepção política arreigada
na tacanhez intelectual, no esvaziamento ético, e na profusão da sobranceria,
da arrogância, da maldade, e da estupidez… (isto apenas para abreviar os
adjectivos, com que os poderia epitetar), que muito provavelmente nem terão amplitude
para perceberem o alcance da lição de May.
Theresa
May, recebeu de mão beijada, o cargo de primeira-ministra, após o desaire na
votação, imposta por David Cameron (também ele conhecedor das regras da
Democracia, e que delas tirou as devidas ilações), que deu inicio ao Brexit.
Legitimamente
poderia ter continuado no seu cargo, até à data legal das próximas eleições.
Não o quis. Pediu eleições antecipadas. Quis adquirir legitimidade popular,
coisa que esses líderes mentecaptos não sabem o que é.
Sujeitou-se
a sufrágio, podendo como em todos os actos eleitorais, perder a sua cadeira no número
10, da Downing Street. Mas impôs, legitimar o seu cargo ouvindo a Voz do Povo. Recebendo do Povo, a
confiança para governar.
Mostrou
que a democracia que se vive nalguns países, particularmente no espaço geográfico
europeu, apesar de grandemente imperfeita, ainda é em quaisquer circunstâncias,
a única resposta “perfeita” que permite ter homens livres, a pensarem, actuarem e viverem
livremente.
p.s:
a)
- À data de conclusão deste texto, May, ganhou as eleições. Desconheço porém,
se terá no Parlamento condições para governar.
b)
– Muitos dirão que May, pediu eleições antecipadas por pura estratégia
política. E, terão certamente razão. Acontece porém que essa é uma das regras
da Democracia e outra é que nenhuma eleição se considera vencida até à contagem
final dos votos. Ir a eleições é sempre um mérito. Fugir de eleições é uma
covardia.
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