UM PAÍS,
DIFERENTES OLHARES
Foto: Samuel Patrocínio
Nada
do que hoje aqui vou abordar é novo. Basta tomar atenção nos discursos da nossa
classe política para entendermos que todos falam das desigualdades entre
Litoral e Interior.
A
este respeito, vem-me logo à memória, uma rábula dos Gato Fedorentos. “Falam,
falam, mas não dizem nada”. Adaptando, diria, “Falam, falam, mas não fazem
nada.”.
Bem
sei que os problemas do interior do país são em síntese os mesmos ou praticamente
os mesmos, em todas as Regiões, mas
permitam-me que egoisticamente me detenha sobre a Região onde presentemente
vivo. Estou a falar do Baixo Alentejo. Sim, do Baixo-Alentejo e não do
Alentejo. Essa discussão daria um outro
post.
Há
duas décadas, que vivo por estas planícies. Conheço bem o espaço. Conheço bem a
forma de estar e pensar desta população.
Custa-me
olhar para o território, e perceber que o nosso poder central, mude ou não a
cor, não entendeu a realidade do país real.
Não
me vou focar nos graves problemas resultantes da perca e constante
envelhecimento populacional. Quero apenas frisar factos objectivos, de forma
expedita.
Deixo-os
para reflexão:
-
Porque razão a electrificação da ligação ferroviária Beja-Casa Branca (no
fundo, Beja-Lisboa), não foi objecto de contemplação na “Estratégia Portugal
20/30”;
- Quando termina
a famigerada auto-estrada A26, ou
lá o que é, entre Beja e Sines, Isto já
para não falar, na situação do IP8 entre Beja e Ourique;
- Pensa-se alguma vez em materializar com uma utilidade
compatível a infra-estrutura do Aeroporto de Beja;
-
Quando é que os Baixo Alentejanos vão ter proximidade e presença de Serviços de
Saúde, de acordo com o que merecem enquanto cidadãos.
Deixo
apenas alguns factos. Não aceito, como resposta que a Região Baixo-Alentejo,
tem sido contemplada com investimentos de peso, devido aos montantes investidos
no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.
Porquê?, porque essa é uma obra que o país há muito devia ao
Baixo-Alentejo.
Aqui,
no Baixo-Alentejo somos poucos, muito poucos mesmo, mas somos também como todos
os outros, Portugueses . Portugueses com direitos e deveres.
Não
aceitamos apenas a Factura dos deveres. Queremos também o Recibo dos direitos.
Cada mulher que nasce é mais uma estrela que brilha na terra e ilumina o caminho da vida. Embora sendo homem nada me impede de homenagear poeticamente esse ser humano ímpar.
ResponderEliminarGostei do texto e ainda mais da imagem que é sublime
.
* (Poetizando e Encantando) MULHER ... O Equilíbrio da Vida *
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Votos de um dia feliz
como diz e mto bem, o Baixo Alentejo é o Baixo Alentejo e não tem nada a ver com o conceito Alentejo, genericamente falando. o Alto Alentejo é bem diferente da nossa, entre aspas, província, em quase tudo.
ResponderEliminaras questões, que coloca são pertinentes, mas isso fica para depois, pke nós, entre aspas, visto k o Samuel não é alentejano, pke somos lentos, dizem e queremos estar apoiados num cajado e à sombra de um chaparro.
a saúde é o mais importante, mas parece k ninguém quer ir para aí. médicos ainda novos não querem ir para Faro, veja bem. Deveriam ser obrigados, tal como são os professores e ponto final.
não sendo alentejano já apanhou termos daí, qdo diz perca. de facto, nós dizemos perca, é um regionalismo, mas o correto é perda. perca é um peixe, como sabe.
fui operada a mão esquerda há 15 dias e só escrevo com a dta. daí faltarem letras maiúsculas e alg. sinais de pontuação. sorry...
beijinho e dias felizes, samuel.